sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Tecnologia no futebol

A tecnologia nos campos de futebol tem aumentado cada vez mais como nas chuteiras super modernas e nos uniformes. Talvez o futebol seja um dos esportes menos tecnológicos da atualidade. A pouco tempo atrás eram poucas as modernidades como, um comunicador entre árbitro, nada além disso. Mas depois de muitos erros e polêmicas, recentemente a FIFA deu o braço a torcer e aprovou o uso da tecnologia.
"Nós, FIFA, decidimos usar o sistema no Mundial Interclubes, em dezembro, em Tokio. E, se funcionar, também na Copa das Confederação, em 2013, e na Copa do Mundo de 2014”, diz Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa.
A decisão era necessária e esperada! Em seu twitter, o conservador Joseph Blatter, presidente da Fifa, classificou o uso da tecnologia como uma “necessidade” após um polêmico lance na Eurocopa este ano. A declaração veio quando um gol legítimo da Ucrânia não foi validado. O erro da arbitragem resultou na desclassificação dos ucranianos, que perderam por um a zero para a Inglaterra.
Enquanto outros esportes abusam da tecnologia para que os juízes tenham decisões cada vez mais justas, o futebol era totalmente avesso à ideia. Na esgrima, por exemplo, um árbitro acompanha toda a luta em vídeo, e ainda pode rever os ataques em câmera lenta antes de tomar uma decisão.
No caso do futebol, dois sistemas foram aprovados para testes. O primeiro é o “Olho do Falcão”. Com câmeras localizadas em pontos estratégicos para registrar toda a trajetória da bola. Mas o que tem mais chances de ganhar os campos é mesmo o chip implantado na bola. Usando radio frequência, sensores colocados nas traves e na linha do gol indicam instantaneamente se a bola entrou ou não. O juiz recebe a informação em tempo real em um relógio especial.
Apesar de concordar com o chip na bola, alguns amantes do futebol e participantes da FIFA acham que tecnologia demais pode apagar um pouco a magia do futebol, um esporte que mexe com a paixão e emoção do mundo todo.
Talvez seja por isso que a Fifa, a entidade máxima do esporte, tenha demorado tanto para tomar esta decisão. Uma coisa é certa, a tecnologia ajuda o esporte a ser mais justo. Mas, para muitos amantes da bola, o risco é o esporte perder parte do encanto que os erros humanos trazem.



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