sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O filosofo Schopenhauer e a politica

   A politica libertaria tem diversas vertentes, mas em um ponto ela se encontra com a filosofia, esse encontro pode ter um nome: Schopenhauer.
  Arthur Schopenhauer foi um filosofo alemão nascido em 1788 mais conhecido pela sua obra principal "O mundo como vontade e representação", mas fora suas obras ele tinha uma grande visão do individual. .
  Para Schopenhauer a ética está orientada contra o egoísmo, seja aquele que tem em vista a felicidade individual (objeto da eudemonologia) ou aquele que busca as condições de possibilidade da coexistência de seres egoístas (a finalidade do Estado, a política). Por isso, tanto a eudemonologia quanto a política devem abrir espaço para o que é verdadeiramente essencial.
 O pensamento libertário dele, realça a visão do fim da interferência do estado no individuo, com isso podemos dizer que o individuo possa a ter sua liberdade garantida e seu poder econômico privado, sem que um governo interfira, sendo assim o estado só deve interferir quando a liberdade econômica do individuo fosse colocada em risco.
com isso ele se junta na gama lista de filósofos que tem uma certa influencia em sistemas políticos e econômicos.
 Em um certo ponto o filósofo estuda  a separação do trabalho, isso entra na questão do estado não interferir nas negociações entre patrão e funcionário. podemos citar o trecho abaixo:


"Um povo composto unicamente por camponeses inventaria e descobriria bem pouca coisa: já mãos ociosas geram cabeças ativas. As artes e as ciências são elas mesmas filhas do luxo e elas pagam sua dívida. Sua obra é aquela perfeição da tecnologia em todos os seus ramos, mecânicos, químicos e físicos que elevaram a maquinaria a um nível nunca antes imaginado e que realiza, especialmente através do vapor e da eletricidade, coisas que em outros tempos seriam atribuídas ao concurso do diabo. Pois agora nas fábricas e nas manufaturas de todos os tipos e ocasionalmente na agricultura, as máquinas realizam mil vezes mais trabalho do que poderia ser realizado pelas mãos das classes ociosas e abastadas, dos letrados e intelectuais e que jamais poderia ser alcançado pela abolição de todo o luxo e pela introdução de uma vida campesina em geral. Os produtos de toda essa indústria não beneficiam apenas os ricos, mas a todos. Coisas que outrora dificilmente poderiam ser encontradas estão agora à disposição em bom preço e em quantidade e também a vida das classes baixas ganhou muito em conforto."


Arthur Schopenhauer

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A privatização ocorrida no Brasil

    A privatização ocorre quando o governo vende empresas estatais para a iniciativa privada, desta forma a empresa torna-se privada. Geralmente, isso acontece com uma empresa estatal que não está gerando os lucros necessários para competir no mercado ou quando ela passa por dificuldades financeiras. No Brasil, na década de 1990, várias empresas estatais foram privatizadas, como, por exemplo: Telesp, Companhia Vale do Rio Doce, Banespa entre outras. A privatização ocorreu e está ocorrendo em diversos países, pois é uma das características do mundo globalizado em que vivemos. A privatização trouxe benificios?, ouve algumas melhorias, mais também deixou muitos empresários sem terem algo como renda.

O processo de privatização brasileiro entregou o controle de empresas produtivas e bem conceituadas no mercado a grupos estrangeiros, como foi feito não só com a Vale mas também com os sistemas telebrás e eletrobrás. A telefonia, por exemplo, é um setor estratégico sobre o qual os governos dos países tentam manter algum controle, porque por ele passa o mais avançado meio de remessa de conhecimentos, a internet.

Com isso, alguns governos sucateiam empresas para vendê-las numa época em que o mundo estava em crise e, por isso, nem sequer conseguiu fazer bons negócios. Quando necessário tirar o estado do gerenciamento de empresas para que ele pudesse investir em setores básicos, como educação e saúde, o dinheiro arrecadado para isso ficou muito além das necessidades, pois os compradores só admitiram ficar com a parte boa dos negócios, deixando para o brasil a parte menos valorizada.

Os defensores das privatizações no Brasil argumentam que a administração pública centralizadora é bastante precária, impede a evolução das empresas e trava a economia. Com as privatizações, a lucratividade dessas instituições se elevaria, gerando mais riquezas. É justamente nesse ponto, no entanto, que se encontra boa parte das críticas direcionadas às privatizações no Brasil. As argumentações estão no fato de que elas foram responsáveis por acelerar o processo de terciarização da economia e precarização das relações de trabalho, aumentando o desemprego e diminuindo a renda dos assalariados.

Principais etapas das privatizações ocorridas no Brasil, com base em informações fornecidas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento:
- Década de 1980: privatização de quase 40 empresas, todas de pequeno porte;
- 1990: Criação do Plano Nacional de Desestatização (PND);
- 1990-1992: venda de 18 empresas atuantes no setor primário da economia, com ênfase no setor siderúrgico. Foi gerada uma receita de 4 bilhões de dólares;
- 1993: Privatização da CSN, Companhia Nacional de Siderurgia;
- 1995: Criação do Conselho Nacional de Desestatização (CND);
- 1996: Arremate de mais 19 empresas, com uma arrecadação de 5,1 bilhões de dólares. Privatização da Light, empresa do setor de eletricidade;
- 1997: Venda da Vale do Rio Doce, privatização de vários bancos estaduais (alguns federalizados antes da venda) e início do processo de privatização do setor de telefonia;
- 1998: Privatização de empresas de energia na região Sul, além de ferrovias e rodovias na região Sudeste;
- 1999: Venda da Damatec (empresa no setor de informática) e do Porto de Salvador, além da CESP (Companhia Elétrica do Estado de São Paulo);
- 2000: Redução nas ações estatais de participação na Petrobras e venda do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), além de inúmeros outros bancos estaduais.
- 2002-2008: Continuação da privatização de bancos e empresas elétricas estaduais. Vendas e concessões para o uso de rodovias.




Preço do leite cai em MG e criadores se preocupam

Preço do leite cai em MG e criadores se preocupam
 
É muito comum no período da seca o preço do leite subir para o produtor e para o consumidor. O que não esta acontecendo este ano, principalmente em Minas Gerais, na Zona da Mata. Nesta época, após o período seco, a pastagem fica comprometida e a produção do rebanho cai. Os produtores achavam que o preço do leite iria aumentar. Mas isso não aconteceu.
Na cidade de Lima Duarte-MG, o  produtor Zé Magno produz em média 650 litros de leite por dia.  O rebanho, alem de pasto, recebe suplementação e silagem para produzir um produto de qualidade. O criador anda preocupado porque o valor pago pelo litro do leite vem caindo. Ele esta recebendo entre R$ 1,10 e R$ 1,20 no litro. No mês passado (agosto), ele recebia R$ 1,40 e na mesma época do ano 2016, recebia R$ 1,70 no litro do leite.
Uma das razões da queda do leite é que o consumo caiu. Um levantamento do Cepea, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP de São Paulo, indica que houve queda de preço em outros seis estados. Em agosto, em média, o litro de leite caiu oito centavos. É o menor patamar desde abril do ano passado.



Referência: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2017/09/preco-do-leite-cai-em-mg-e-criadores-se-preocupam.html


l DE GLOBO RURAL
Siga o programa nas redes sociais

Ex-governador de MT diz que senador prometeu ajuda de Maggi e Taques para evitar delação.

O ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, relatou ao Ministério Público Federal que o senador Cidinho Santos prometeu ajuda do ministro Blairo Maggi, do atual governador do Estado, Pedro Taques e do também senador Wellington Fagundes para não assinar acordo de delação premiada.
Silval afirmou, na delação, ter dito a Cidinho que pensava em confessar os crimes e pagar fiança para sair da prisão. Em resposta, de acordo com Silval, Cidinho disse que Maggi, Fagundes e Pedro Taques – o “número 1 PTX” – iriam ajudá-lo. Esse grupo de políticos, de acordo com Cidinho, já estaria, naquele momento, para fazer isso, em conjunto com o empresário Valdir Piran. O grupo também estaria tentando anular a Operação Ararath, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no governo do estado, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Em outro trecho da delação, Silval revelou pagamento ao ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes, para que mudasse o depoimento a fim de inocentar Blairo Maggi, em 2014. Ficou acordado que, para isso, ele receberia R$ 6 milhões. “Blairo Maggi concordou em pagar R$ 3 milhões para que Eder se retrasse das declarações”, afirmou Silval, que disse ter pago o restante do valor.