Hoje em dia a tecnologia está tão avançada na área médica em que nesse ano de 2017, terá a primeira transfusão de cabeça, em que o russo Valery Spiridonov será o primeiro candidato a ter a cabeça transplantada para outro corpo. O motivo pelo qual o russo quer participar de uma cirurgia tão complexa e perigosa é que ele sofre de uma atrofia muscular espinhal chamada síndrome de Werdnig-Hoffmann, que o impede o movimento de quase todos os membros.
E quem fará a cirurgia será o neurocirurgião italiano Sergio Canavero, em que é duramente criticado pelos colegas de profissão pelo fato de desenvolver uma técnica que permitiria unir a cabeça do paciente a outro corpo saudável, doado por um indivíduo que teve morte cerebral. No início de setembro de 2016 o neurocirurgião anunciou que o procedimento será realizado no fim de 2017, mas como existem leis que não permitem que a cirurgia seja feita em qualquer país, a China tomará a iniciativa e está disposta a se arriscar para obter uma vitória no meio científico. Então, a cirurgia será na Universidade Médica de Harbin, na China.
Nos últimos meses o neurocirurgião que realizará a cirurgia ganhou a parceria do médico chinês Ren Xiaoping que realizou experimentos com ratos que provariam a eficácia da técnica desenvolvida pelo colega italiano.
Aplicação de novas tecnologias no ramo é um dos grandes desafios dos sistemas de saúde. Se por um lado é desejável ampliação da eficácia na área, por outro, esse é um dos fatores mais caros quando é aplicado.
A telemedicina, por exemplo, tem permitido que o conhecimento de hospitais de ponta chegue a unidades públicas distantes. Os robôs possibilitam que cirurgias sejam feitas por meio de pequenos cortes, com menos sangramento e recuperação mais rápida.
Estudos afirmam que um terço dos gastos na saúde é devido ao gasto com a aplicação de novas tecnologias, presentes nas áreas médicas, de prevenção e de diagnóstico a tratamento, diminuindo a chance de erros e possibilitando uma melhor tratamento para determinada doença.
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