O IMPERIALISMO

O Imperialismo vinculou-se ao processo da Segunda Revolução Industrial. O desenvolvimento de novas tecnologias e de novos produtos como a eletricidade, o aço e o petróleo, promoveu um grande aumento da produção nos países mais desenvolvidos do continente. Com uma indústria apta a produzir mais, faltava agora, mercado consumidor. A solução encontrada foi o processo imperialista que levou os europeus a uma nova expansão colonial.

Em busca da exploração de novas fontes de matéria-prima, a abertura de novos mercados consumidores para os produtos europeus e a extração de riquezas, como o ouro e o diamante. Três modalidades de relações neocoloniais foram estabelecidas nesse Período, tais como Colonial, Protetorado e Áreas de influência.

A Colônia, ocorria quando o território era dominado pelo Estado imperialista e este impunha um novo governo.

Protetorado, ocorria quando o Estado imperialista se considerava responsável pela proteção da área e em troca exigia que os governantes locais se submetessem à dirigentes do estado imperialista. O governo local era mantido.

Áreas de Influência, ocorria quando os Estados imperialistas conseguiam obter alguma vantagem através de acordos desiguais.

O imperialismo causou consequências graves para as vítimas que foram exploradas e até escravizadas em alguns casos. A agricultura em muitas regiões foi destinada ao mercado externo, o que provocou fome e miséria, além disso a cobrança de impostos desestruturou comunidades tribais milenares e também o tráfico de drogas, que viciou grande parte da população como se não bastasse tudo isso. Ainda ocorreram roubos de relíquias histórias que gerou um desrespeito cultural e com a imposição do cristianismo empobreceu e desvalorizou as culturas locais.

Ao contrário do que aconteceu com os afro-asiáticos, na Europa ocorreu grande crescimento, modernização além da montagem de grandiosos museus com as relíquias roubadas dos povos afro-asiático. Entre tudo os conflitos imperialista acabaram levando à Primeira Guerra Mundial.